Muito feliz em ser mais uma vez convidada a participar do Prêmio Multishow esse ano. Como estava em licença maternidade na data do evento, dessa vez, minha votação será a distância, mas sigo presente e ativa na premiação!
Esse é o terceiro ano consecutivo que participo: no ano passado, integrei o time do Superjuri e fui ao Rio participar do debate e votação ao vivo.
Não ia perder mais uma oportunidade de fazer a ponte entre a música autoral brasileira (foco do meu trabalho) e outros públicos (neste caso o mainstream, foco do Prêmio).
Para quem não conhece, o Superjúri é formado por um grupo de personalidades ligadas à música que são chamadas para debater e decidir os vencedores de três categorias: Melhor Disco, Artista Revelação e Melhor Canção.
O debate é sempre transmitido ao vivo na internet (duas horas de duração!) e no canal BIS durante a transmissão do Prêmio (que acontece no canal Multishow).
Minha estréia no Superjuri foi em 2015 ao lado de Alexandre Matias, Leonardo Lichote, Roberta Martinelli, Sarah Oliveira, Renata Simões, Marcelo Castello Branco, Pedro Seiller, João Marcello Bôscolli e Philipe Cruz (foto ao lado).
Essa minha edição de estréia foi muito especial, quando Cidadão Instigado ganhou Melhor Disco, Ava Rocha Artista Revelação (você pode ouvir o Vitrola que fiz com ela aqui) e Karol Conka Melhor Canção.
A música autoral brasileira faz por merecer cada espaço que conquista.
Acho maravilhoso o fato desses artistas serem vencedores de um prêmio sem fazerem parte do modus operandi mainstream que dita as regras do jogo comercial, costurando gravadoras e veículos de comunicação num tricô bem do apertadinho.
Esses artistas seguem seu caminho de forma independente, criando novas soluções de produção, divulgação e distribuição de sua música. Eles experimentam (leia-se arriscam) formatos e possibilidades de fazer a cadeia da produção musical pulsar, se retroalimentar e se manter viva.
Como diria BNegão, seguimos na transmutação, desenhando juntos o novo.
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I’m very happy to be invited once again to take part of Multishow Prize this year. Since I was in maternity leave when the event happened, this time my vote happened remotely, but I keep present and active in the prize!
This is the third year in a row that I take part of it: last year and the year before, I was part of the juri and went to Rio to take part of the debate and voting live on TV.
I wouldnt miss the opportunity to strengthen the bridge between independent music (focus of my research) and mainstream.
My first participation at Superjuri was in 2015 when Cidadão Instigado got the “Best Record” prize, Ava Rocha “New Artist” (you can listen to a radio show I did with her aqui) and Karol Conka got “Best Song”.
Brazilian independent music deserves new listeners!
It’s wonderful that those artists won this prize without taking part of the mainstream’s “modus operandi” that imposes its rules in the commercial game with labels and media.