Fiquei muito feliz em mediar essa conversa que destacou não a mulher como protagonista na música brasileira feita hoje, mas sim o protagonismo da energia feminina, algo que vai além da questão de gênero.
A troca foi muito rica: a participação do público e a presença de mais perguntas que respostas foram alguns termômetros pra gente perceber que avançamos na nossa prática de escuta ativa-afetiva.
O papo com Alessandra Leão, Ava Rocha e Ana Paula passou por diversos momentos da vida de cada uma: infância e aprendizados com suas mães, a própria maternidade de algumas delas (Ava e Alê, no caso), a relação com universos machistas de tempos e lugares diferentes (como o funk para a Ana Paula e o maracatu para a Alê), os desafios de ser mulher e viver de arte em um país como o Brasil.
Na costura do papo surgiram ainda janelas como o sagrado, sexualidade, o poder de sedução, a potência criativa, assim como submissão, afazeres domésticos, filhos, entre muitas outras.
Tudo isso aconteceu no Pulso, a ocupação musical no Red Bull Station que reuniu artistas de todo país pra criarem juntos durante o mês de abril.
Você pode ver o video do bate-papo completo nesse link. Tem também essa matéria na Rolling Stone.